sábado, 3 de agosto de 2013

Se vem por mal, não venha!

" (...) Respondo não aos seus dotes de sedução, mas ao seu lado perdido que - presunção minha! - me pareceu tão evidente no seu olhar. Enfim, respondo não ao mal que você me pode trazer, mas ao bem que julgo ter entrevistado no mais fundo de si. 
Desse homem não tenho nada a temer, porque não me fará mal. (...) Não é verdade que você não me fará mal? Que podemos apenas acabar uma conversa interrompida numa noite de luar, num terraço debruçado sobre o Verão?
Sim, eu sei que faço demasiadas perguntas, mas, se a sua resposta for sim a estas perguntas, dar-lhe-ei um sinal para que nos voltemos a encontrar. Até lá, rogo-lhe que não faça nada. E, quando for para vir, se vier por mal, não venha. Eu respeitá-lo-ei por isso, ainda mais. E guardarei de si uma recordação sempre querida."



Sem comentários:

Enviar um comentário